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Em "JANTAR ENTRE AMIGOS" Donald Margulies examina ironicamente a cena doméstica contemporânea. É uma peça sobre quatro pessoas e sobre uma relação chamada amizade.

As personagens são quatro pontas da corda numa guerra desesperada na qual todas as vidas estão em jogo. Gabriel, Clara, Bé e João, são dois casais da classe média-alta que relatam o seu relacionamento conjugal: a partilha dos dissabores, as tribulações na criação dos filhos, o pagamento das hipotecas e o respectivo trabalho quotidiano, revela o mais débil dos vínculos; e os verdadeiros laços de união moral são afinal, inesperadamente equívocos. João e Bé decidem separar-se. Os seus melhores

amigos, Clara e Gabriel; gastrónomos que acabam de voltar de Italia, recebem a noticia durante um jantar. O divórcio afecta todos os envolvidos: o casal, os filhos e até os amigos. O que se segue não é tanto o que acontece entre João e Bé, mas antes entre os seus amigos mais próximos e os sentimentos de duvida que Clara e Gabriel têm acerca da sua relação. Não é sobre o casamento e os seus defeituosos alicerces - embora isso esteja presente - mas antes a ilusão de que alguma relação seja para sempre. Donald Margulies com esta comédia não destroi a amizade mas desmonta-a Margulies não aponta os maus ou os bons: ele quer saber o que atrai e afasta as pessoas, o que faz funcionar as relações, seja no casamento, seja na amizade. A comunicação não é garantida.

O amor é uma guerra, mas não se trata simplesmente de uma luta de sexos, é a batalha entre a familia e os amigos. Empirista reservado, Margulies pode mostrar a falência da construção de relações sólidas, mas não é pessimista. Ele acredita na justiça dessa tentativa. Nesta peça encontramos material para nos questionarmos acerca de um dos pilares fundamentais das sociedades contemporânes - a familia. " A peça emergiu de uma reflexão dos quarenta anos sobre a dor, fidelidade, amizade e paixão sexual. JANTAR ENTRE AMIGOS examina as atribulações de dois casais quarentões que vivem nos suburbios e que nas palavras de um dos personagens; era suposto envelhecerem todos juntos... e ver crescer os filhos uns dos outros e chorarem nos seus casamentos." Donald Margulies .

Encenação: Ana Nave Tradução: Jorge Carvalho Interpretação: Cristina Carvalhal João Lagarto Monica Calle Virgílio Castelo Cenografia: Rui Silvares Figurinos: Rafaela Mapril
Luminotecnia:
Paulo Gomes Grafismo e Sonoplastia: José Espadinha e Pedro Correia
Fotografia: José Frade Caracterização: AIKA Assistente de Encenação: Monica Leite
Assistente de Cenografia, Adereços e Contra-regra:
Natércia Costa
Assistente de Guarda-Roupa:
Helena leitão Equipa técnica Amascultura: António Plácido, António José Martins, José Manuel Rodrigues, Mário Antunes GIRP / Amascultura: Miguel Teixeira, Armando Vale, Marta Neto
Administração Amascultura: Isabel Andrea Gestão Financeira - O Grupo: António Olaio Produção executiva Amascultura: Margarida Nunes
Co-Produção:
O Grupo / Amascultura